Com os textos aqui reunidos, o leitor pode se aproximar do afiado pensamento de Sheila Cabo Geraldo, a partir de uma questão urgente: como pensar as relações possíveis entre o texto crítico e os trabalhos de arte contemporânea? Ou mais especificamente, como revirar as encruzilhadas formadas no encontro/desencontro de história da arte e obra? É com inquestionável precisão que a pesquisadora reafirma sua habilidade de problematizar modismos discursivos e bordar o cristal do acontecimento, como indica, de modo a potencializar imbricadas relações, eventualmente disjuntivas, daquilo que da obra se evola e em que a palavra sempre falta; num átimo de encantamento em que tempo e espaço são postos em suspensão. Exatamente por isto, temos aqui um exercício sísifo de construção de uma análise que consegue, por sua amplitude e responsabilidade ético-política, apontar para metodologias outras, sem jamais optar pela fatalidade de resposta única.(Apresentação de Alexandre Sá).
Frestas: memoria, traumas y lagunas: Con los textos aquí reunidos, el lector puede acercarse al agudo pensamiento de Sheila Cabo Geraldo, a partir de una pregunta urgente: ¿cómo pensar las posibles relaciones entre textos críticos y obras de arte contemporáneo? O más específicamente, ¿cómo revertir la encrucijada formada en el encuentro/desajuste entre la historia del arte y el trabajo? Es con incuestionable precisión que la investigadora reafirma su capacidad de problematizar las modas discursivas y bordar el cristal del acontecimiento, como indica, para potenciar las relaciones entrelazadas, eventualmente disyuntivas, de lo que evoluciona la obra y en las que siempre falta la palabra. ; en un momento de encantamiento en el que el tiempo y el espacio quedan suspendidos. Precisamente por eso, estamos ante un ejercicio de Sísifo de construcción de un análisis que logra, por su amplitud y responsabilidad ético-política, señalar otras metodologías, sin optar jamás por la fatalidad de una única respuesta. (Presentación de Alexandre Sá ).
palabras clave: brecha, memoria, trauma.
Frestas: memory, traumas and gaps: With the texts gathered here, the reader can get closer to Sheila Cabo Geraldo’s sharp thinking, based on an urgent question: how to think about the possible relationships between critical texts and works of contemporary art? Or more specifically, how to turn around the crossroads formed in the encounter/mismatch between the history of art and work? It is with unquestionable precision that the researcher reaffirms her ability to problematize discursive fads and embroider the crystal of the event, as she indicates, in order to enhance intertwined relationships, eventually disjunctive, of what the work evolves and in which the word is always missing; in a moment of enchantment in which time and space are suspended. Precisely for this reason, we have here a Sisyphean exercise in constructing an analysis that manages, due to its breadth and ethical-political responsibility, to point to other methodologies, without ever opting for the fatality of a single answer. (Presentation by Alexandre Sá).
key words: gaps, memory, traumas.