Mulher-bula (hypochondria)

Em a Mulher-bula (hypochondria), uma analogia a uma pessoa que pensa obsessivamente em sua saúde. Seu passatempo predileto é ir em consultas médicas e fazer check ups constantemente. Um manequim, um objeto manipulado ao bel-prazer do outro. Ela pode sentir empatia pela dor do próximo ao começar a sentir também os mesmos sintomas. A partir disso, ela busca por tratamentos com diversos medicamentos devido à ansiedade pela doença. Por essa razão, o manequim feminino é “mumificado” por bulas de diferentes tipos de remédios, principalmente as pílulas anticoncepcionais. Em especial, as pílulas se tornaram uma espécie de blindagem para proteger a mulher de uma possível gravidez indesejada e assegurar uma certa liberdade sexual sem se preocupar com isso. Infelizmente, essas conquistas são afetadas pela pressão da maternidade compulsória imposta pela sociedade patriarcal que ainda prevalece sobre seus ventres. Mesmo com os progressos políticos, sociais e científicos, as mulheres ainda enfrentam dificuldades para assegurar seus direitos e fazer suas escolhas serem respeitadas. Por isso, é urgente desafiar a sociedade como um ato de resistência, pois, ao praticar outros modos de viver e ter autonomia sobre seus corpos e evitar o adoecimento de suas mentes. Infelizmente, elas seguem atormentadas pelo modelo “Bela, recatada e do lar” ou da Amélia, a mulher de verdade.

Mujer-toro (hipocondría): En la Mujer Toro (hipocondría), analogía de una persona que piensa obsesivamente en su salud. Su pasatiempo favorito es ir al médico y hacerse revisiones constantes. Un maniquí, un objeto manipulado a capricho de otro. Puede empatizar con el dolor de su vecina cuando empieza a sentir los mismos síntomas. Como consecuencia, busca tratamiento con diversos fármacos debido a su ansiedad por la enfermedad. Por esta razón, el maniquí femenino está “momificado” por prospectos de distintos tipos de medicamentos, especialmente píldoras anticonceptivas. En concreto, las píldoras se han convertido en una especie de coraza para proteger a la mujer de un posible embarazo no deseado y garantizarle cierta libertad sexual sin preocuparse por ello. Por desgracia, estos logros se ven afectados por la presión de la maternidad obligatoria impuesta por la sociedad patriarcal que aún prevalece sobre sus vientres. Incluso con los avances políticos, sociales y científicos, las mujeres siguen teniendo dificultades para garantizar sus derechos y hacer respetar sus decisiones. Por eso es urgente desafiar a la sociedad como acto de resistencia, practicando otras formas de vida y teniendo autonomía sobre sus cuerpos y evitando que sus mentes enfermen. Por desgracia, siguen atormentadas por el modelo de “Belleza, pudor y hogar” o Amelia, la mujer real.
palabras clave: Arte feminista, arte conceptual, política.

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