SAPATRANSBONDE é um desdobramento da pesquisa iniciada no Mestrado (2018-2021) em processos criativos dentro do PPGAV-UFBA, onde partir da invisibilidade lésbica e a violência aos corpos trans/travestigênere enquanto realidade social concreta, assim como os trânsitos e transbordamentos dessas identidades políticas, para que pudesse trazer a visibilidade e a visualidade através da intervenção urbana do que chamei de multidão SAPATRANSBONDE, resumidas a mais de 44 identidades/máscaras sapatão, numa alusão direta ao surgimento depreciativo da palavra sapatão – aqui devidamente ressignificada, passa a ser motivo de orgulho, identidade e bandeira política, importante frisar que nos bastidores deste trabalho e para além dele a diversidade sapatão é incalculável. Em termos formais para dar vazão a esta produção me apropriei das máscaras feministas do LUTO (TALIBOY,) assim como da visibilidade de figuras icônicas do que chamei de cultura pop-urbana-colonial, inclusive em cima dos conceitos de paródias de gênero (BUTLER, 2003), multidão queer (PRECIADO, 2011) e enclave sapatão (metáfora poética retirado da aproximação da geografia politica com pensadoras lésbicas da 2° onda do feminismo como o conceito da heterossexualidade compulsória – RICH, 2012).
Multitud SAPATRANSBONDE: SAPATRANSBONDE es la continuación de la investigación iniciada durante la maestría (2018-2021) en Procesos Creativos dentro del Programa PPGAV-UFBA. Tomando como partida la invisibilidad lésbica y la violencia hacia cuerpos trans/transvestigênere[1] como una realidad social concreta, así como los tránsitos y desbordamientos de estas identidades políticas, mi objetivo fue visibilizar y dar visualidad mediante la intervención urbana de lo que llamé la multitud SAPATRANSBONDE. Esta multitud se compone de más de 44 identidades/máscaras sapatão[2], en una clara alusión al surgimiento peyorativo de la palabra sapatão que, en este contexto, es resignificada y se convierte en motivo de orgullo, identidad y bandera política. Es importante destacar que, tanto detrás como más allá de este trabajo, la diversidad sapatão es innumerable. En términos formales, para dar expresión a esta producción, me apropié de las máscaras feministas del LUTO (TALIBOY), así como también de la visibilidad de figuras icónicas de lo que denomino cultura pop-urbana-colonial, esto inclusive bajo conceptos como parodias de género (BUTLER, 2003), multitud queer (PRECIADO, 2011) y enclave sapatão (una metáfora poética tomada del acercamiento de la geografía política con pensadoras lesbianas de la segunda ola del feminismo, como el concepto de heterosexualidad obligatoria de RICH, 2012).
[1] N.T.:Transvestigênere, neologismo utilizado por activistas en Brasil, abarca identidades y vivencias de personas trans, travestis, transgénero y personas trans no binaries
[2] N.T.: Expresión resignificada que se ha usado en Brasil de forma ofensiva para denominar a lesbianas, principalmente lesbianas masculinas. «Bollera», «tortillera», «arepera», «marimacho» y «camionera» son algunos equivalentes en español.
palabras clave: Artivismo, intervención urbana, identidad, género, sexualidad.
The SAPATRANSBONDE (DYKETRANSCREW) Crowd: The SAPATRANSBONDE (DYKETRANSCREW) is an unfolding of the research initiated in the Master’s (2018-2021) in creative processes within the PPGAV-UFBA, where starting from lesbian invisibility and violence to trans/travesti gender bodies as a concrete social reality, as well as the transits and overflows of these political identities , so that it could bring visibility and visuality through the urban intervention of what I have called the SAPATRANSBONDE Crowd. Summarized in more than 44 dyke identities/masks, in a direct allusion to the derogatory appearance of the word dyke — here duly resignified, it becomes a reason for pride, identity and political flag, it is important to emphasize that behind the scenes of this work and beyond it, the dyke diversity is incalculable. In formal terms, to give vent to this production, I appropriated the feminist masks of LUTO (TALIBOY), as well as the visibility of iconic figures of what I called pop-urban-colonial culture, including on top of the concepts of gender parodies (BUTLER, 2003), queer crowd (PRECIADO, 2011) and dyke enclave (poetic metaphor taken from the approximation of political geography with lesbian thinkers of the 2nd wave of feminism as the concept of compulsory heterosexuality – RICH, 2012).
key words: Artivism; urban intervention; identity; gender; sexuality.