Sobre corpos, cruzos, dramaturgias urgentes

Este texto apresenta-se como um ensaio sobre temas que giram em torno da produção das danças negras cênicas no Brasil. Foi escrito a partir de uma palestra por mim apresentada no evento “Dramaturgias em Danças Contemporâneas Negras – Gira de debate” organizado pela Nave Gris Cia Cênica, na cidade de São Paulo. O evento aconteceu no dia 12/09/2020, em formato virtual e aberto ao público. Compondo a programação, também ocorreram as palestras das artistas pesquisadoras da dança: Carmen Luz e Renata Lima. Neste ensaio, busco falar sobre a presença dos sujeitos negros na constituição de suas danças e sobre a prática de suas poéticas por meio da construção de dramaturgias urgentes que friccionam noções de temporalidade, ancestralidade e fazer político-epistemológico. Capítulo de livro publicado no E-book: Acordar o chão: dramaturgias em danças contemporâneas negras da Cia Nave Gris.

Sobre cuerpos, cruzos, dramaturgias urgentes: Este texto se presenta como un ensayo sobre temas relacionados con la producción de las danzas negras escénicas en Brasil. Fue escrito a partir de una conferencia que presenté en el evento «Dramaturgias en Danzas Contemporáneas Negras – Gira de debate», organizado por Nave Gris Cia Cênica en la ciudad de São Paulo. El evento tuvo lugar el 12 de septiembre de 2020, en formato virtual y abierto al público. También se llevaron a cabo conferencias de las artistas investigadoras de danza Carmen Luz y Renata Lima como parte de la programación. En este ensayo, busco hablar sobre la presencia de los sujetos negros en la construcción de sus danzas y sobre la práctica de sus poéticas a través de la construcción de dramaturgias urgentes que entrelazan nociones de temporalidad, ancestralidad y construcción político-epistemológica. Capítulo de libro publicado en el E-book: «Acordar o chão: dramaturgias em danças contemporâneas negras» («Despertar el suelo: dramaturgias en danzas contemporáneas negras») de la compañía Cia Nave Gris.
palabras clave: Danzas negras, dramaturgias, cuerpo, ancestralidad, cruzos.

Kleber Lourenço