Instalação. Objeto circular (2,50m x 0,60 m), 12 imagens de reprodução, intervenção gráfica e faixa sonora (05m24s) composta com trechos de fonogramas dos anos 30 em 78Rps. 2022
Se em 2022 a terra é ideologicamente plana, no Brasil dos anos 30 a Revista Nacional de Educação nos instiga a inverter leituras, desmontar constelações e fabular horizontes em fascículos mensais. Tempo Sideral lida com os aspectos do céu para o dia 15 de cada mês, na latitude do Rio de Janeiro e a partir dos mapas de Louis Cruls em seu livro Atlas Celeste – publicado em 1896 e reimpresso em 1926 pelo Serviço Geographico Militar. Imagens de reprodução e fonogramas da Orquestra Diabos do Céu em 78Rps se instalam no volume do espaço. Juntos figuram lacunas, escapes, órbitas conceituais e fricções políticas. “Em outros termos, o leitor vê n’esses mappas as constelações como se elle consultasse um globo celeste”. Olhar para O céu do Brasil antes e agora, um futuro do pretérito como convite para fabulações. De acordo com os dicionários, tempo sideral é o tempo das estrelas (em outubro de 2022 aguardamos a volta de nossa Phoenix).
Concepção, pesquisa e criação: Ana Emerich
Obra comissionada para a Exposição “Espaços do Ainda”, curadoria de Luiz Cláudio da Costa. Paço Imperial.
Arquitetura: Tania Sarquis (Estudio Sauá)
Cenotécnica: Michele Souza e Walker Sobral
Sonorização: Raquel Lázaro
Reproduções e tratamento de imagem: Cicero Rodrigues
Impressões: Estúdio Luppa Registros: Wilton Montenegro.
Tiempo sideral: Instalación. Objeto circular (2,50m x 0,60m), 12 imágenes de reproducción, intervención gráfica y banda sonora (05m24s) compuesta con extractos de fonogramas de los años 30 en 78Rps. 2022.
Si en 2022 la tierra es ideológicamente plana, en el Brasil de los años 30 la Revista Nacional de Educación nos instiga a invertir lecturas, desmontar constelaciones y fabricar horizontes en revistas mensuales. Tempo Sideral trata de aspectos del cielo para el día 15 de cada mes, en la latitud de Río de Janeiro y basado en mapas de Louis Cruls en su libro Atlas Celeste – publicado en 1896 y reimpreso en 1926 por el Servicio Geográfico Militar. Imágenes de reproducción y fonogramas de la Orquesta “Diabos do Céu” en 78Rps se instalan en el volumen del espacio. Juntos, imaginan huecos, fugas, órbitas conceptuales y fricciones políticas. “En otros términos, el lector ve en estos mapas las constelaciones como si consultase un globo celeste”. Mirar el cielo de Brasil antes y ahora, un futuro del tiempo pasado como invitación a fabulaciones. Según los diccionarios, el tiempo sideral es el tiempo de las estrellas (en octubre de 2022 esperamos el regreso de nuestra Phoenix)). Concepción, investigación y creación: Ana Emerich
Encargo para la exposición “Espaços do Ainda”, comisariada por Luiz Cláudio da Costa. Paço Imperial.
Arquitectura: Tania Sarquis (Sauá Studio)
Escenografía: Michele Souza y Walker Sobral
Sonorización: Raquel Lázaro
Reproducciones y tratamiento de imágenes: Cicero Rodrigues
Impresiones: Estúdio Luppa. Gravaciones: Wilton Montenegro
palabras clave: imagen, montaje, fonogramas, instalación, objeto sonoro.
Sidereal Time: Installation. Circular object (2.50m x 0.60m), 12 reproduction images, graphic intervention and sound track (05m24s) composed with excerpts of phonograms from the 1930s on 78Rps.
2022 — If in 2022 the earth is ideologically flat, in the Brazil of the 1930s the Revista Nacional de Educação journal urges us to invert readings, dismantle constellations and fabricate horizons in monthly issues. Tempo Sideral deals with the aspects of the sky for the 15th of each month, at the latitude of Rio de Janeiro and from the maps of Louis Cruls in his book Atlas Celeste — published in 1896 and reprinted in 1926 by the Military Geographical Service. Reproduction images and phonograms of the Diabos do Céu Orchestra at 78Rps are installed in the volume of the space. Together they feature gaps, escapes, conceptual orbits and political frictions. “In other words, the reader sees the constellations on these maps as if they were consulting a celestial globe”. Looking at the sky of Brazil before and now, a future of the past tense as an invitation to fabulations. According to the dictionaries, ‘sidereal time’ is the time of the stars (in October 2022 we await the return of our Phoenix). Conception, research and creation: Ana Emerich
Commissioned work for the Exhibition Espaços do Hoje, curated by Luiz Cláudio da Costa. Paço Imperial.
Architecture: Tania Sarquis (Estudio Sauá)
Stage Setting Technical: Michele Souza and Walker Sobral
Sound: Raquel Lázaro
Reproductions and Image Processing: Cicero Rodrigues
Impressions: Studio Luppa
Registers: Wilton Montenegro
key words: image, assembly, phonograms, installation, sound object.