Instalação. Dois pavilhões em madeira; composição sonora com arquivos históricos e gravações de campo; libreto com fotografias, textos e mapas. 2019
Adentrar ao Parque Nacional da Tijuca, submergir nos ecos da floresta, no alto curso do rio Carioca. Da memória que sabemos ou esquecemos do Brasil. Spix e Martius, em passeios pelos arredores do Rio de Janeiro entre 1817 e 1820, descrevem que tucanos, morcegos, mas também vaga-lumes habitam “a profunda escuridão da noite tropical”.
Suas águas límpidas hoje ainda brotam dentro da mata. A Caixa da Mãe D’água, construída em 1744, captava seu fluxo para distribuição nos chafarizes da cidade. A cidade do Rio. Ela. Como são também as vozes, as cantoras, as primeiras transmissões de rádio, a Exposição do Centenário da Independência (1922), na porção geográfica da cidade onde temos o Museu Histórico Nacional. Carioca, uma linha d’água que nasce na serra e caminha pelas Paineiras e Guararapes. No início do século XX torna-se invisível, encoberta pelo asfalto do “progresso”. Corre silenciada entre os bairros do Cosme Velho, Laranjeiras, curva após outra, até a Praia do Flamengo.
Concepção, pesquisa e criação: Ana Emerich
Obra comissionada para a exposição “Rios do Rio”, Curadoria de Fernanda Pequeno, Museu Histórico Nacional (MHN). Pesquisa de campo realizada com apoio do INEPAC, ICMBio, Parque Nacional da Tijuca e Museu da Imagem e do Som.
voy a por tu cuerpo como a por un río: Instalación. Dos pabellones de madera; composición sonora con archivos históricos y grabaciones de campo; libreto con fotografías, textos y mapas. 2019.
Entrar en el Parque Nacional de Tijuca, sumergirse en los ecos del bosque, en el curso alto del río Carioca. De la memoria que conocemos u olvidamos de Brasil. Spix y Martius, en recorreidos por el Río de Janeiro entre 1817 y 1820, describen que tucanes, murciélagos, pero también luciérnagas habitan “la profunda oscuridad de la noche tropical”.
Sus aguas límpidas siguen brotando del interior del bosque. La Caixa da Mãe D’água, construida en 1744, captaba su caudal para distribuirlo a las fuentes de la ciudad. La ciudad de Río. Es. Como las voces, los cantantes, las primeras transmisiones de radio, la Exposición del Centenario de la Independencia (1922), en la porción geográfica de la ciudad en donde tenemos el Museo Histórico Nacional. Carioca, una línea de agua que nace en las colinas y recorre Paineiras y Guararapes. A principios del siglo XX se volvió invisible, cubierta por el asfalto del “desarrollo”. Corre silenciosa entre los barrios de Cosme Velho, Laranjeiras, recodo tras recodo, hasta la playa de Flamengo.
Concepción, investigación y creación: Ana Emerich
Encargo para la exposición “Ríos de Río”, comisariada por Fernanda Pequeno, Museo Histórico Nacional (MHN). Investigación de campo realizada con el apoyo de INEPAC, ICMBio, Parque Nacional de Tijuca y Museu da Imagem e do Som.
palabras clave: bosque, río, montaje, fotografías, instalación.
I go through your body as through a river: Installation. Two wooden pavilions; sound composition with historical archives and field recordings; libretto with photographs, texts and maps. 2019.
Entering the Tijuca National Park, immerse yourself in the echoes of the forest, on the upper course of the Carioca River. Of the memory we know or have forgotten of Brazil. Spix and Martius, on walks around Rio de Janeiro between 1817 and 1820, describe that toucans, bats, but also fireflies inhabit “the deep darkness of the tropical night.”
Its clear waters today still spring up within the forest. The Caixa da Mãe D’água, built in 1744, captured its flow for distribution to the city’s fountains. The city of Rio. Her. As are the voices, the singers, the first radio broadcasts, the Exhibition of the Centenary of Independence (1922), in the geographical portion of the city where we have the National Historical Museum. Carioca, a water line that rises in the mountains and runs through the Paineiras and Guararapes. At the beginning of the 20th century, it became invisible, covered by the asphalt of “progress”. It runs silently between the neighborhoods of Cosme Velho, Laranjeiras, curve after curve, all the way to Praia do Flamengo.
Conception, research and creation: Ana Emerich
Commissioned work for the exhibition “Rios do Rio”, Curated by Fernanda Pequeno, National Historic Museum (MHN). Field research carried out with the support of the Rio de Janeiro´s State Institute for Cultural Heritage (INEPAC), ICMBio, Tijuca National Park and Museum of Image and Sound.
key words: forest, river, montage, photographs, installation.